Existe uma tribo espalhada por diversos lados, frequentadora dos chamados espaços vips que existem em diferentes locais. Esses espaços vips são facilmente distinguíveis pela sua “dificuldade” de acesso. Esses espaços vip em nada são diferentes dos restantes espaços que os rodeiam e que pertencem ao espaço maior. Mas têm a particularidade de estarem à parte. Para os frequentadores desses espaços existem muitas designações, mas que acabam por ser ambíguas.
O importante é aprofundar a natureza desses espaços vip. Esses espaços fazem a separação dos que têm daqueles que não têm. No entanto, devo referir que os privilegiados desta história, os que têm, não sabem muito bem o que têm a mais do que os que não têm. Ainda assim, fazem questão de frequentar os espaços vip, pois a mistura com os que não têm faz-lhes mal à saúde. E, lá da sua imensa posição, acenam alegremente a todos os que passam, aos que não têm, até quando estes últimos os ignoram. Mesmo assim, os que têm, lá no alto da sua existência, consideram que tudo gira à sua volta, tudo é variável dependente de uma maior função: a função dos que têm.
Mas afinal os que têm, têm o quê? Têm necessidade de se colocarem em poleiros ou patamares superiores. Têm necessidade desses elitismos artificiais e saloios, muito ao modo deste pequeno recanto. Têm necessidade de se colocarem à parte (segundo eles acima) dos outros. E, este feudo saloio, sente a necessidade do culto desses que são diferentes, que têm e são diferentes dos que não têm.
O importante é aprofundar a natureza desses espaços vip. Esses espaços fazem a separação dos que têm daqueles que não têm. No entanto, devo referir que os privilegiados desta história, os que têm, não sabem muito bem o que têm a mais do que os que não têm. Ainda assim, fazem questão de frequentar os espaços vip, pois a mistura com os que não têm faz-lhes mal à saúde. E, lá da sua imensa posição, acenam alegremente a todos os que passam, aos que não têm, até quando estes últimos os ignoram. Mesmo assim, os que têm, lá no alto da sua existência, consideram que tudo gira à sua volta, tudo é variável dependente de uma maior função: a função dos que têm.
Mas afinal os que têm, têm o quê? Têm necessidade de se colocarem em poleiros ou patamares superiores. Têm necessidade desses elitismos artificiais e saloios, muito ao modo deste pequeno recanto. Têm necessidade de se colocarem à parte (segundo eles acima) dos outros. E, este feudo saloio, sente a necessidade do culto desses que são diferentes, que têm e são diferentes dos que não têm.
Eu axo k esses espaços vips sao so para os betinhos de penafiel! lol
ResponderEliminarQuem escreveu isto parece que tem mas faz parecer que não tem para aqueles que têm os que os outros gostariam de ter, o que não têm, mas deveriam ter. Se tivessem poderiam dizer a toda a gente que teriam aquilo que os outros dizem ter. Assim formam-se varias questoes que o Marcelo responderia:
ResponderEliminar-Entao assim ter é legal?
-Èh....
E eles podem ter?
-Podem.
E o que é que lhes acontece?
-Nada...
temos outra questão essencial! deverá ser o bar do parque da cidade, um "carimbo" social? Não deverá partir o exemplo desta infraestrutura social?
ResponderEliminarO bar do parque da cidade é uma excelente estrutura de lazer. Mas acho que recorrer a separações artificiais dentro do mesmo espaço é um erro. Sobretudo quando se cria um espaço de acesso condicionado. Quando um espaço de lazer quer ser elitista, não precisa de criar esses elitismos artificiais dentro do proprio espaço. Basta ser-lhe elitista pelo que é. Sem artificialidades e sem cordinhas.
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